Análise Comparativa dos filmes “A felicidade não se compra” e “Jules and Jim” Em “A felicidade não se compra”, 1946 – Frank Capra, George Bailey (James Stewart), deixa de lado a ideia de se formar em engenharia e construir pontes, aeroportos e arranha-céus. Chegou a juntar dinheiro e se preparar para a faculdade, não contando que seu pai, Peter Bailey (Larry Simms) viria a falecer deixando-o numa situação em que ele se via praticamente obrigado a assumir seu cargo. Na ocasião, George resolveu encaminhar seu irmão Harry Bailey (Todd Karns) à Faculdade, pensando que no futuro, o mesmo viesse a assumir seu cargo, deixando-o livre para finalmente realizar seu sonho. Ao retornar ao Condado, Harry, acompanhado de sua esposa Ruth, com a notícia de que iria trabalhar em Buffalo, numa fábrica do sogro, adiando mais uma vez, os planos de George. Entre outros momentos, ele se casa, tem filhos, segue tocando a empresa que herdou, e em determinado momento passa a dever uma quantia em dinheiro para o inimigo que herdou de seu pai, ao assumir a empresa. Nesse momento ele passa a questionar a importância de sua vida, tentando inclusive acabar com ela. Já em “Jules and Jim”, 1962 – François Truffaut, Jules (Oskar Werner) se tornou grande amigo de Jim (Henri Serre), que apesar de ter muito em comum no quesito personalidade, usa de caminhos diferentes para alcançar seus objetivos. Eles vão atrás de conhecer pessoalmente uma estátua de uma mulher, numa ilha um pouco distante da Grécia, e ficam por horas, encantados e apaixonados com sua expressão, seu leve sorriso, e ao que regressaram à Paris, conheceram Catherine (Jeanne Moreau), que além de remeter aos dois, a imagem daquele busto, conquistou seus corações. Os três formam um belo trio de amigos, que aproveita de passeios de bicicleta, idas à praia e outros momentos agradáveis. A pedido de Jules, Jim deixa o caminho livre para que ele possa conquistar Catherine, logo, ele propõe casamento, e ela aceita. Pouco tempo