Análise Comparativa: Villa Savoye, Villa Dall’ava, Casa Farnsworth

Análise Comparativa:
Villa Savoye, Villa Dall’ava, Casa Farnsworth

Introdução

Este trabalho consiste, primeiramente, na análise arquitetônica individual de três residências – Villa Savoye, de Le Corbusier; Villa Dall’ava, de Rem Koolhaas; e Casa Farnsworth, de Mies van der Rohe – quanto aos aspectos plásticos, bioclimáticos, funcionais, entre outros; e, posteriormente, na análise comparativa das mesmas.

Villa Savoye

A Villa Savoye foi projetada no auge do modernismo do arquiteto suíço Le Corbusieur (Charles-Edouard Jeanneret-Gris) e construído de 1929 a 1931, sem um limite de custo, a pedido de Pierre Savoye, como uma casa de final de semana. Ela fica situada em Poissy, uma cidade nos arredores de Paris. Seu valor final foi de 900.000 francos na época.

Pode-se pensar que o terreno não foi bem utilizado, pois a casa ocupa um pequeno espaço no centro do mesmo; porém a ideia do arquiteto foi a de não interferir na paisagem campestre e no extenso gramado, mantendo a sensação de ser uma casa de campo, o que era desejado por seus donos. O acesso a casa seria feito através de um automóvel, onde a pessoa que está nele vê a casa em destaque por toda a trajetória ate chegar nela.

A forma é definida por uma caixa "achatada" suspensa por um volume cuja forma lembra uma meia circunferência alongada (onde se tem acesso a casa) e pilotis, os quais dão a ilusão de que a casa flutua em meio à natureza. Há o predomínio de formas horizontais (o volume que dá forma ao segundo pavimento e as janelas alongadas), porém encontram-se formas verticais nos pilotis, escadas e rampas, o que traz um equilíbrio ao conjunto. Nota-se que o que chama mais atenção são as linhas retas e os planos presentes no primeiro e segundo pavimentos, porém há curvas no volume centroide, na circunferência que formam os pilotis e, ainda mais acentuado, no solário.

O branco é a cor predominante na casa (está no volume do segundo pavimento, no solário e nos pilotis), trazendo leveza,