Análise comparativa do efeito da contração isométrica e da contração dinâmica concêntrica no tamanho da secção transversa das fibras musculares do músculo bíceps braquial de ratos tratados com um esteróide anabolizante
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1 - INTRODUÇÃO O músculo esquelético é um tecido altamente plástico, pois se adapta prontamente anatômica e fisiologicamente às várias demandas funcionais através da hiperplasia, atrofia e hipertrofia. Além do mais é o principal depósito de proteínas do nosso corpo, compreendendo no homem de 40 a 50% do peso do corpo. Substâncias das mais variadas formas vêm sendo utilizadas como coadjuvantes para aperfeiçoar as adaptações conseguidas com as várias formas de treinamento. Segundo MACDOUGALL (1992), sabe-se que quando um músculo adulto é submetido a intensidade de trabalho que excedem sessenta a setenta por cento da sua capacidade máxima de gerar força, ocorre adaptações que resultam em aumento no tamanho muscular ou massa magra total (área de secção transversa), e conseqüentemente aumento de força. Assim, GOLDSPINK (1992) diz que há dois caminhos pelos quais as proteínas são acumuladas durante este crescimento muscular em resposta ao exercício, um é aumentando o índice pelo qual as proteínas são sintetizadas e o outro é diminuir o seu índice de degradação. Dentro deste contexto, aparentemente, os EAAs (Esteróides Anabólicos Androgênicos) são as drogas mais usadas pelos atletas, seja qual for o nível técnico, para aumentar a síntese de proteínas e evitar o catabolismo muscular. Seu uso indiscriminado vem chamando a atenção dos profissionais ligados às áreas do Treinamento Desportivo e Medicina do Esporte (MOURA, 1983). Além do ACSM (Colégio Americano de Medicina do Esporte) em 1984, outros autores como, YESALIS (1993) e WILSON (1988), mostram através de suas revisões que, por volta da metade dos assuntos sobre a questão dos EAAs administrados em homens adultos saudáveis, apresentam dados consistentes sobre os efeitos positivos da droga na melhora da performance e força muscular. Já a outra metade não possui a mesma conclusão e afirmam que os EAAs não são capazes de melhorar a performance física. Estudos como os de DUX et al. (1982), HOSEGOOD