Análise Comparativa de vitamina C do abacaxi com casca, sem casca e somente da casca.
O abacaxi (Ananas comosus L.) pertence à família Bromeliácea (subclasse das monocotiledôneas) é uma fruta muito utilizada para a fabricação de polpas, encontradas principalmente em países de clima tropical (WAUGHON & PENA, 2006).
O abacaxi tipo Havaí possui formato cilíndrico, coroa pequena, quase sem espinhos, polpa amarelada, alto teor de açúcar e acidez média. Essa variedade é adequada para o consumo in natura e para a industrialização (CEAGESP, 2010).
Seu valor nutritivo se resume, praticamente, ao seu valor energético, devido a sua composição de açúcares. Os teores de proteína e de matéria graxa são inferiores a 0,5% e sua contribuição como fonte de vitamina C é pequena, no entanto sua casca pode ajudar com uma contribuição maior ou igual de vitamina C (AKIRA & ROLIM, 2002).
A fração média dos subprodutos do abacaxi como casca, coroa e talo é aproximadamente de 77,5%. As indústrias de alimentos tem grande dificuldade de encontrar maneiras viáveis de aproveitamento dos resíduos, sendo que esses resíduos podem contribuir com benefícios financeiros e proporcionar um alimento mais saudável, com teor de vitamina C mais elevado e com uma quantidade maior de fibras (WAUGHON & PENA, 2006).
O suco de abacaxi é preparado normalmente sem suas cascas. No preparo de polpas as cascas e talos são descartados para o consumo somente da polpa da fruta, causando perdas de nutrientes por falta de conhecimento (MONTEIRO, 2009).
Esses subprodutos da fruta podem ser aproveitados fazendo com que o consumo dos nutrientes que compõem os alimentos tenha maior regularidade, pois estamos em uma época onde se luta contra a fome e a necessidade de produzir menos resíduos. O incentivo é grande para o consumo de partes de vegetais que são descartadas durante o preparo de pratos, tais como talos, cascas, entre outras, que podem conter grande quantidade de substâncias essenciais para o metabolismo humano, que normalmente são desperdiçadas, gerando