Análise colorimétrica do cobre ii
V. S. Antonin a, J. C. M. Silva b, R. F. B. Souza c, M. C. Santos d, G. R. P. Malpasse
a. Universidade Federal do ABC, São Paulo, vanessa.antonin@ufabc.edu.br b. Universidade Federal do ABC, São Paulo, julio.silva@ufabc.edu.br c. Universidade Federal do ABC, São Paulo, rodrigo.souza@ufabc.edu.br d. Universidade Federal do ABC, São Paulo, mauro.santos@ufabc.edu.br e. Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Minas Gerais, geoffroy.malpassuftm@gmail.com
Resumo
Em águas residuais, a presença de íons metálicos pode retardar a degradação de contaminantes orgânicos. Por outro lado, a eficiência da recuperação do metal também é reduzida pela presença de espécies orgânicas. Estudos da degradação do ácido etilenodiamino tetraacético (EDTA), detectam sua resistência à biodegradação, demonstrando que o EDTA se comporta como uma substância persistente no meio ambiente e que a sua contribuição para a biodisponibilidade de metais pesados e processos de remobilização é uma preocupação importante. No presente estudo, a degradação eletroquímica do complexo EDTA-Cu(II) foi realizada com densidades de corrente variáveis (10-120 mA cm-2), variando-se também a concentração do complexo a ser degradado (0,10, 0,15 e 0,20 mmol dm-3), utilizando-se um eletrodo de trabalho do tipo Ti/Ru0.3Ti0.7O2. Os resultados demonstraram que a degradação eletroquímica foi eficiente no processo de oxidação das soluções, alcançando um desempenho significativo de cerca de 85% de remoção do complexo.
Palavras-chave: Ácido etilenodiamino tetraacético (EDTA); degradação eletroquímica; cobre.
1 Introdução
O comportamento dos agentes quelantes no meio ambiente tem recebido atenção considerável em diferentes áreas da química nos últimos 50 anos. Os agentes quelantes apresentam o potencial de perturbar a especiação de metais no meio ambiente (Nowack, 2002) e influenciar a biodisponibilidade dos mesmos (Sunda e Guillard, 1976).