Análise Cinesiológica das Bases do Kung Fu

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I INTRODUÇÃO

1.1 O Esporte Marcial

Desde o final das décadas de 60 e 70, quando a maioria das artes marciais asiáticas chegou ao país, sua disseminação traçou uma crescente que muitos acreditavam ser passageira, impulsionadas pela novidade e principalmente pelo cinema e televisão, foi conquistando adeptos no mundo todo, que logo, trataram de promover sua expansão e prática, em grande parte dos casos, sem propriedade e capacidade alguma. O que se pensava ser um modismo, perdurou, cresceu e se modernizou. Não foi necessário muito tempo para que as artes de guerra se tornassem esportes. Estratégias de Guerra transformadas em regras, inimigos em adversários a serem superados, mas não mortos, princípios de sobrevivência em filosofia, surgiu então, o
Esporte Marcial.
A arte marcial esporte abriu um leque de possibilidades e observações em cima de suas características principais e peculiaridades. O investimento dos governos interessados em medalhas para seu país não demorou e para o bem ou mal dessas artes, este investimento aumenta a cada dia.

1.2 Kung fu esportivo

Genericamente, o termo kung fu pode ser traduzido como ”tempo e esforço desprendido numa atividade” ou “grau de perfeição alcançado em qualquer área de atuação” ou ainda
“conhecimento profundo de um assunto” (IMAMURA, 1994).
O kung fu, em contrapartida a sua origem, datada mais de 2000 a.C., foi uma das últimas artes marciais tradicionais a se tornar esporte competitivo. O governo chinês, a fim de desenvolver e promover a expansão mundial de sua arte nacional promoveu inúmeras mudanças e padronizações, até então, impossíveis de se imaginar devido à variedade de estilos dentro do kung fu tradicional. Tinha início um ambicioso projeto chinês de inclusão do kung fu nos Jogos

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Olímpicos. Investimentos maciços em cima de pesquisas fisiológicas e biomecânicas foram feitos, em torno do agora, atleta de kung fu. No Brasil, tais estudos são escassos, mas provavelmente, com

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