Análise caso enron

ANÁLISE DO CASO ENRON

A Enron era uma das maiores empresas do setor de energia do mundo nos anos 90. Ganhou da Fortune Magazine o prêmio de empresa americana mais inovadora por seis anos consecutivos, de 1996 a 2001. A partir dai vieram várias investigações sobre as práticas contábeis da empresa.
O crescimento de maneira acelerada da empresa se deve muito a supervalorização das suas ações no mercado, que levaram os investidores a acreditarem que seria um ótimo negócio investir em uma empresa aparentemente muito sólida.
A confiança dos investidores na Enron com certeza tinha um motivo, já que a empresa era considerada uma das mais fortes dos EUA, faturando bilhões de maneira rápida e contínua.
A Enron utilizava uma técnica chamada de “mark to market”, que permitia contar ganhos projetados de contratos de energia a longo prazo como receita corrente. Muitos acreditam que essa técnica foi usada para aumentar os números de rendimento, manipulando projeções para rendimentos futuros.
Um dos fatos mais marcantes do caso foi a ganância dos altos executivos da empresa, que pensavam apenas em dinheiro, lucro e nada mais. Achavam que o que realmente motivava os funcionários da empresa eram os bônus, participações em resultados, e assim os motivavam a aplicar o seu dinheiro em ações da empresa, já que seria uma maneira rápida e segura de investir por se tratar de uma empresa que crescia muito, dia após dia.
Na Enron, a empresa Arthur Andersen era a auditoria responsável pelos balanços, mas ela também prestava consultoria para a Enron. As atividades são vistas como incompatíveis e conflitantes, porque o trabalho da consultoria é justamente melhorar o processo da empresa visando lucros, e o da auditoria era verificar a parte financeira da empresa de maneira transparente e limpa. Por esse motivo, a Arthur Andersen foi acusada na época de forjar os números que eram divulgados para explicar de alguma maneira as quantias da auditoria e tentar obstruir as investigações que