Análise Banco do Brasil
História da Instituição O Banco do Brasil iniciou sua fundação ainda no século XIX com capital misto e desde então com a vocação de atendimento aos interesses governamentais. Até a Reforma Financeira de 1964, o Banco do Brasil acumulou funções de Banco Comercial e Banco Central. Após a Reforma, com a criação do Banco Central do Brasil (BCB) e do Conselho Monetário Nacional (CMN) o Banco do Brasil passa a atuar com funções de banco múltiplo, embora ainda com a vocação de ser um banco do governo para atender prioritariamente aos seus interesses.
Composição Acionária A União Federal detém atualmente pouco mais de 58% de participação no banco, sendo assim sua principal acionista. O banco possui limites de participação de capital estrangeiro em sua composição acionária, limites que aumentaram ao longo dos últimos anos, saltando de 6% de participação máxima em 2006 para os atuais 30%, embora a participação real atual seja de 20%. A Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, é acionista do banco também, com cerca de 10% e o restante está em posse de acionistas minoritários.
Mercado de Atuação O Banco do Brasil é o maior financiador do agronegócio no país. Sua participação no total de financiamentos deste setor se mantém em torno de 70% do mercado desde meados do século XX.
A partir dos anos 2000 o banco passou a buscar fusões e aquisições com bancos estatais estaduais, visando principalmente sua carteira de funcionários públicos; bancos de médio porte especializados em financiamentos ao consumidor, com o objetivo de aumentar sua participação em produtos varejistas; desenvolveu – em sociedade com outros bancos múltiplos – uma grande operação de cartões de crédito no país, formando assim a empresa líder de mercado em adquirência e lançando bandeira própria; e, recentemente, também realizou operações de compras de bancos estrangeiros na Argentina e Estados Unidos, para ampliar sua participação de mercado fora do