Análise ata copom 175
7. Entre as categorias de uso da indústria, segundo dados dessazonalizados pelo IBGE, a produção de bens de capital cresceu 0,7% em março em relação ao mês anterior, a de bens intermediários, 0,8%, e a de bens de consumo duráveis, 4,7%. Por sua vez, a produção de bens de consumo semiduráveis e não duráveis variou -0,5%. Relativamente ao mesmo mês do ano anterior, a produção de bens de capital aumentou 4,3%, a de bens intermediários recuou 1,7%, a de bens de consumo duráveis variou -4,0%, e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis, -8,2%. No que se refere ao crescimento acumulado em doze meses até março, houve recuo em todas as categorias de uso: bens de capital (-6,7%); bens intermediários (-1,4%); bens de consumo semiduráveis e não duráveis (-1,2%); e bens de consumo duráveis (-0,3%).
Consumo aumentou
9. De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, o volume de vendas do comércio cresceu 4,5% em março, em relação a março de 2012. O comércio ampliado aumentou 3,0% nessa base de comparação. A variação mensal em março, ajustada sazonalmente, foi de -0,1% nas vendas do comércio varejista restrito e de 0,2% nas vendas do comércio ampliado. Dessa forma, a taxa de crescimento do comércio ampliado, ao longo dos últimos doze meses, ficou em 7,2%, com expansão em todos os dez segmentos pesquisados. Por sua vez, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM), medido pela FGV, apresentou ligeiro recuo no trimestre findo em maio e tem sinalizado arrefecimento da atividade em relação a 2012. Nos próximos meses, a trajetória do comércio continuará a ser influenciada pelas transferências governamentais, pelo ritmo de crescimento da massa salarial real e pela expansão moderada do crédito.
Desemprego estável
8. A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas cobertas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), sem ajuste sazonal, foi estimada em 5,8% em abril (6,0% em abril de 2012). De acordo com a série