Análise antropológica dos filmes Crash – no limite e Para Roma com amor
Crash - No limite Crash - No limite, lançado no ano de 2004, trata sobre a questão do preconceito em vários sentidos e segmentos, bem como das tensões raciais e sociais na cidade de Los Angeles. Ele apresenta uma sociedade totalmente dominada pelo racismo. O filme mostra o encontro de personagens totalmente diferentes, são eles: uma dona de casa e seu marido promotor público da alta sociedade, um lojista persa e sua família, um casal de detetives da policia; sendo ele afro e ela latina, um diretor de televisão e sua esposa, um mexicano chaveiro, dois ladrões de caros da periferia, um policial novato e, por fim, um casal coreano de idade. O filme provoca reações muito diversas e intrigantes, mas bem realista no mundo atual globalizado. Grande parte das cenas fica em torno dos preconceitos racial, econômico, sexual e social. O modo de demonstrar o que acontece em um choque de culturas étnicas, que obriga as pessoas diferentes a conviver juntas exaltando as diferenças de cultura, etnia, gênero, personalidade, costumes.
Para Roma com Amor O filme tem quatro histórias distintas, que jamais se cruzam. Um arquiteto de sucesso, John, de férias na Europa, tem um encontro por acaso com Jack, um estudante de arquitetura. Não demora para que o primeiro comece a dar conselhos amorosos ao rapaz, que se vê envolvido em um triângulo amoroso com a namorada e a melhor amiga dela - ambas representações dos arquétipos femininos de Allen. Não se sabe ao certo de John é parte da imaginação de Jack ou se o jovem é uma