Análise Antropológica da Cultura
A origem da Cultura: Segundo o antropólogo norte-americano, Leslie White, a capacidade de produzir cultura se dá quando o cérebro do homo-sapiens foi capaz de gerar símbolos, com significados próprios.
Segundo Ruth Benedict, a cultura é como a lente, através da qual o homem vê o mundo.
ALTERIDADE: Um dos princípios fundamentais da alteridade é que o homem na sua vertente social tem uma relação de interação e dependência com o outro. Por esse motivo, o "eu" na sua forma individual só pode existir através de um contato com o "outro".
Quando é possível verificar a alteridade, uma cultura não tem como objetivo a extinção de uma outra. Isto porque a alteridade implica que um indivíduo seja capaz de se colocar no lugar do outro, em uma relação baseada no diálogo e valorização das diferenças existentes.
DIVERSIDADE CULTURAL: desde sempre os homens se preocupam em entender por que outros homens possuíam hábitos alimentares, formas de se vestir, de formarem famílias, de acessarem o sagrado de maneiras diferentes das suas. A esse multiplicidade de formas de vida dá-se o nome de "diversidade cultural".
Foi a partir da descoberta do “Novo Mundo”, nos séculos XV e XVI, que os europeus se depararam com modos de vida completamente distintos dos seus, e passaram a elaborar mais intensamente interpretações sobre esses povos e seus costumes. É fundamental termos em mente que o impacto e a estranheza se deram dos dois lados. Os grupos não europeus também se espantavam com o ser diferente que chegava até eles desembarcando em suas praias e tomando posse de seu território.
O olhar eurocêntrico sobre a cultura: - De onde surge a preocupação com o tema da cultura?