Anáfora
Anáfora indireta: ocorre quando não existe no co-texto um antecedente explícito, mas, sim, um elemento de relação que se pode denominar de âncora, e que é decisivo para a interpretação.
Coesão: fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos linguísticos presentes na superfície textual se encontram interligados, por meio de recursos também linguísticos, formando sequências veiculadoras de sentidos.
Descrição definida: caracteriza-se pelo fato de o locutor operar uma seleção, dentre as propriedades atribuíveis a um referente, daquela(a) que, em dada situação discursiva, é (são) relevante(s) para a viabilização de seu projeto de dizer. Trata-se, em geral, da ativação, dentre os conhecimentos supostamente partilhados com o(s) interlocutores, de características ou traços do referente que o locutor procura ressaltar ou enfatizar.
Hiperônimo: denomina o termo mais genérico de uma relação de sentido entre duas palavras, em que uma delas é utilizada para designar um conjunto ou subconjunto. Isto é, mantém com o outro termo uma relação de todo-parte ou classe-elemento. Em "A flor de que ela mais gosta é o crisântemo", temos: flor é o nome genérico de plantas com determinadas particularidades. É, portanto, um hiperônimo.
Hipônimo: denomina o termo mais específico de uma relação de sentido que ocorre entre duas palavras com traços semânticos semelhantes. Uma delas, a mais específica, faz parte de um conjunto ou subconjunto de um termo mais abrangente. Isto é, mantém com o outro termo uma relação de parte-todo ou elemento-classe. No exemplo acima, crisântemo, por ser um tipo de flor, é um hipônimo.
Nominalização: ocorre quando se designa, por meio de um sintagma nominal (determinante + nome), um processo, ideia ou acontecimento expresso em uma frase ou