Antígona
Obra: Antígona, Sófocles, L & PM porto alegre, 1999, 102 pg.
O livro traz a historia de Antígona, jovem que vai contra as leis dos homens para seguir a lei divina.
A jovem deseja enterrar seu irmão Polineces, mas a lei do tirano Creonte não permitia. Polineces morreu com seu irmão Etéocles um pela espada do outro, lutando as portas de Tebas. A lei de Creonte é para que se desse sepultamento digno a Etéocles e para que Polineces permanecesse insepulto, sem homenagens fúnebres e entregue aos abutres, alegando que este lutava contra a cidade.
Antígona enfurecida vai sozinha contra a lei da cidade, rouba o corpo do irmão e faz o sepultamento. Acreditava-se que se não houvesse sepultamento digno a alma do morto não faria a transição adequada ao mundo dos mortos.
Descoberto Creonte do sumiço do corpo de Polineces manda achar e prender o culpado. Antígona então foi presa e confessou que o havia enterrado. Pela não observância da ordem de Creonte, assim foi condenada:
“... eu a enviarei em um lugar onde nunca ninguém pisou. Vou prendê-la viva em uma prisão lavrada de rocha. De alimento algum só terá o necessário. Para isentar a cidade da pecha do tratamento sacrílego...” (pág.60).
Obstinado, Creonte não dá ouvido nem aos apelos do filho Hemon e noivo de Antígona, que clama ao pai pela vida da amada, alegando que a imagem dele ia ficar prejudicada frente ao povo, pois o que ela fez foi um ato heróico e não um simples crime.
Apareceu então Tirésias, o adivinho e conselheiro de muitos anos, avisando Creonte que sua sorte está acabando, que seu orgulho de não enterrar Polineces acabará com seu governo. Embora Creonte volte atrás fazendo o sepultamento de Polineces, Antígona já havia se matado e com ela seu filho Hemon e sua esposa Erudite.
Hemon foi onde Antígona estava presa e vê sua amada enforcada. Ao mesmo tempo aparece Creonte e Hemon tenta golpeá-lo com sua espada, mas, não lhe atingindo, se mata. Erudite esposa de Creonte ao saber