Antígona e a poética de Aristóteles
DAS TRAGÉDIAS GREGAS
TRAGÉDIA
De origem grega, é a composição de trágos
(bode) + ode, que significa canto dos bodes ou canto para o bode.
Acredita-se em duas versões para o uso do termo: a utilização das peles de cabras nas vestes dos atores e ou do sacrifício de um bode para as festas de Dionísio, os ditirambos.
(ritual para a referida divindade) .
PARA ARISTÓTELES
“ A tragédia é a imitação de uma ação importante e completa, de certa extensão; deve ser composta num estilo tornado agradável pelo emprego separado de cada uma de suas formas; na tragédia, a ação é apresentada, não com a ajuda de uma narrativa, mas por atores. Suscitando a compaixão e o terror, a tragédia tem por efeito obter a purgação dessas emoções.” (Aristóteles)
No início, por volta de 534 a.C, Téspis, considerado o artista primeiro, dramatiza o papel de Dionísio e passa a dialogar com o
Coro, a encenação é composta por ator único e o coro é formado por 50 pessoas.
ÉSQUILO
Introduz o 2° o segundo ator na tragédia, um outro ator sai dos 50 e junto com o primeiro ator interpreta vários personagens.
Estruturação do coro - 12 integrantes, Segundo
Aristóteles o Coro perde uma parte da sua importância; e cria-se o protagonista.
SÓFOCLES
Introduz o terceiro ator, dando origem à cenografia.
Seu estilo chama o público para reflexão.O coro passa a ser mais questionador EURÍPIDES
Acompanha a invasão estrangeira e traz para a tragédia a natureza dos personagens, o elemento humano, o conflito, o ser ou não ser, o fazer e não fazer.
Coro crítico
Segundo Aristóteles a tragédia mostra os homens superiores.
Arquétipo - os Deuses
(Enquanto a comédia os homens inferiores)
DIVISÕES ARISTOTÉLICAS DA TRAGÉDIA
PARTES DISTINTAS
São elas:
Prólogo;
Epílogo;
Êxodo;
Canto coral (párodo e estásimo)
PRÓLOGO
Da fábula (vem dos mitos) é a necessidade que o tragediógrafo tem, no início da tragédia de situar o