Antígenos vacinais contra esquistossomose mansônica: passado e presente
Ensaio
Antígenos vacinais contra esquistossomose mansônica: passado e presente Vaccine antigens against schistosomiasis: past and present
Henrique Krambeck Rofatto, Luciana Cezar de Cerqueira Leite, Cibele Aparecida
Tararam, Alex Issamu Kanno,Bogar Omar Araujo Montoya, Leonardo Paiva Farias
Centro de Biotecnologia, Instituto Butantan
Resumo. A esquistossomose ainda constitui um grave problema de saúde publica em países tropicais. Apesar do tratamento quimioterápico em áreas endêmicas se demonstrar eficiente no controle da morbidade, ele não reduz a prevalência em função de constantes re-infecções. Desta maneira, a estratégia mais eficaz de longo prazo se daria combinando a quimioterapia com uma vacina. Este artigo revisa alguns aspectos referentes às recentes estratégias de identificação de novas moléculas como alvos vacinais. Historicamente, a área de desenvolvimento de vacinas contra parasitas tem experimentado mais fracassos do que sucessos, entretanto, dados recentes utilizando as informações derivadas do transcriptoma, genoma e proteoma do Schistosoma mansoni revelaram resultados encorajadores, sendo os estudos de proteoma a maior fonte de novos candidatos vacinais.
Palavras-chave. Vacina, Esquistossomose, Schistosoma mansoni.
Contato do autor: pfarias@butantan.gov.br Recebido 10set10
Aceito 09mai11
Publicado 22jul11
Abstract. Schistosomiasis remains a serious public health problem in tropical countries.
Chemotherapy treatment in endemic areas has been effective only for morbidity control.
Chemotherapy does not reduce the prevalence due to re-infection in endemic area. Thus, the most effective strategy for long-term disease control would be the combination of chemotherapy with a vaccine. This article reviews some aspects of the recent strategies in the identification of new molecules as vaccine targets for schistosomiasis. Historically, the development of vaccines
against