Antroposofia
Nascida como uma dissidência da Sociedade Teosófica, a Antroposofia, fundada por Rudolf Steiner em 1913, espalhou-se pelo mundo com uma visão das mais interessantes a respeito da missão do ser humano no planeta, com resultados práticos como o desenvolvimento da Pedagogia Waldorf.
Por Gilberto Schoereder
No site da Sociedade Antroposófica no Brasil existe uma passagem interessante que diz o que a Antroposofia “não é”. Assim, ela não é um “movimento ou edifício místico de idéias”. A Antroposofia entende que o misticismo é baseado essencialmente em sentimentos e na transmissão de conhecimentos em forma de imagens e metáforas, enquanto a Antroposofia é transmitida ao pensamento consciente sob forma de conceitos. Portanto, também não é uma religião, pois não têm cultos; é cultivada individualmente ou em grupos de estudo abertos, além das instituições. Não emprega mediunismo. Ela fala sobre o desenvolvimento e o uso de órgãos de percepção supra-sensível, que deve ser feito em plena consciência, em estado de vigília. Também não é sexista, racista ou nacionalista. Nossa missão na presente Terra é a evolução da essência de cada ser humano, o “Eu Superior”, que não tem sexo, raça, religião ou nacionalidade. Também não é moralista, de modo que não existem normas de conduta para os que adotam a Antroposofia como princípio de vida. Não é dogmática; o próprio Rudolf Steiner, o fundador da Antroposofia, se referiu ao fato de que não se deveria acreditar naquilo que ele expôs, mas sim tomar como hipótese de trabalho à espera de comprovação pessoal. Da mesma forma, a Antroposofia deve acompanhar a evolução da humanidade. Não é uma seita, e não é secreta, uma vez que tudo está publicado e os grupos de estudo podem ser freqüentados por qualquer pessoa. Não é uma sociedade fechada, pois qualquer um pode se tornar membro. Então o que é a Antroposofia? O termo vem do grego, significando “conhecimento do ser humano”, e