A abordagem antropologia realizada na Associação islâmica possibilitou uma experiência única e imensurável, pois é no contado direto com o objeto de estudo que podemos apreender ricos detalhes e expressões, elementos importantes que são possíveis em uma observação convivial. A associação é composta aproximadamente por 60 membros, características físicas socioeconômicas diversificadas. Percebe-se o laço de solidariedade e amor ao próximo e ajuda mútua entre os mesmos. Os membros que reverteram ao islamismo (acredita-se que todos pertencem ao islã, ou seja, as pessoas não se convertem, elas se revertem a religião) são simpáticos, receptivos e demostram em suas atitudes que realmente vivenciam o alcorão e seus mandamentos. A mesquita é um local simples, aconchegante e tranquilo, que nos remete paz. O local possui vários quadros com dizeres árabes sobre o alcorão além de um vasto acervo de livros que explicam a mensagem da religião islâmica, mitos e realidade da mulher dentre outros. Durante as visitas observei atentamente elementos sobre a visão islâmica a cerca das mulheres. Segundo o Livro “ A mulher no Islã, disponibilizado pela própria instituição religiosa, o alcorão não difere homem e mulher, ambos são criaturas de Deus e que devem oferecer lhe oferecer adoração e fazer boas ações. As mulheres não são compreendidas como porta de entrada para o mal ou enquanto enganadora por excelência. Outro ponto interessante é que segundo o islã os seres humanos não são imagens e semelhança de Deus, apenas criaturas dele. Para o Alcorão a Virgem Maria e a esposa de faraó são exemplos de mulheres corretas a serem seguidos, além de enfatizar que o papel da mulher não se limita ao parto. Segundo o profeta Mohammad “Aquele que se ocupa da educação das filhas e as trata benevolentemente, estará protegido contra o Inferno” ( Alzim , PG 17- NÃO EMCONTREI DATA). Para o Islamismo as mulheres casadas possuem uma personalidade