ANTROPOLOGIA
MITOS BRASILEIROS
Bandeiras (Séc. XVI, XVII e XVIII)
- fim do nomadismo. Fixação na Paulistânia, onde surge a cultura caipira. Criação de fazendas.
Alguns viram latifundiários. Sitiantes.
- mão de obra negra - economia de subsistência
- produção para o mercado - mão de obra familiar (família grande pois era mão de obra) - sítios viram bairros rurais. Dos bairros rurais cria-se o “mínimo social” – relações de parentesco e de vizinhança.
TRÊS SITUAÇÕES SOCIAIS:
Mutirão: ajuda mútua, bom cristão (ajuda o próximo); como em colheitas, o trabalho deve ser rápido para o clima não destruir. RECIPROCIDADE
Compadrio: é aquele(a) que batizou seu filho. Relação de parentesco espiritual. Não pode haver relações amorosas no meio.
Catolicismo Rústico ou Popular: religião seguida muito certamente. Muita importância na sociedade. Normas respeitadas ao pé da letra.
Quando alguma das três situações acima é violada, cria-se o mito.
Caipora e Curupira = protegem a natureza. Não machucam, apenas assustam.
Mula sem cabeça = relações intima com o compadre ou com a comadre. Mata.
Lobisomem = incesto. Quando há sete filhos, o último deve ser batizado pelo primeiro. Se transforma as 24h do dia das bruxas. Come crianças não batizadas.
Porca com sete leitões = mulher que fez abordos.
Corpo seco = assombração. Fazendeiro que não participa do mínimo social. Pessoas com poucos filhos, então não participam com igualdade do mutirão.
Saci Pererê = união de outros seres míticos, como o Yaci Perereg e o Yaci Yateré. Travesso, características demoníacas (pata de bode, cor da pele, cheiro de enxofre, etc.) prega peças, judia de animais