Antropologia
Camila Batistella
2° semestre
Direito –UEMG
A ciência do homem em geral, aplicou-se, de seguida, à interpretação de todas a diversidades culturais e sociais, pondo e causa da ideias de progresso continuo da humanidade, de supremacia de uma civilização sobre outra, depois, mais recentemente, propondo o reordenamento das relações interculturais, principalmente na época das descolonizações.
Após a segunda guerra mundial que se desenvolveu a aplicação dos métodos da etnologia ao mundo industrial e que a exigência social leva à valorização dos patrimônios culturais, nacionais e locais.
A antropologia é uma ciência do que é atual tanto quanto do que é tradicional.
I- Conceitos Fundamentais O outro
Uma vez que a antropologia estuda as diferenças entre sociedades e culturas, destina a si próprio a tarefa de pensar o outro. Esta alteridade, inicialmente, foi concebida como histórica ( o primitivo) e como geográfico (fora da Europa), e esquematizada com o auxilio de caricaturas verbais: despotismo oriental, irracionalidade africana, selvageria indígena... arreigadas desde o século XVI.
O olhar que se lança sobre o outro implica o estabelecimentos de relações e tem como consequência um melhor conhecimento de si mesmo e as sua própria cultura, por comparação.
A distinção entre eu e o outro, eles e nos, é proposta apenas com uma finalidade heurística, quer dizer, de pesquisa e não para reforçar tipos ideais.
O etnocentrismo
Falar dos outros não é falar nas costas dos outros nem contra eles. Nada difícil, no entanto, atendendo ao etnocentrismo natural a todo o ser humanos seja, indianos ou árabe. Cada um deles, pela língua, pelo aspecto, pela maneira de viver, identifica-se com uma comunidade cujos valores assimilaram.
O etnocentrismo de que o etnólogo procura livra-se, é a atitude que consiste em julgar as formas morais, religiosas e sociais de outras comunidades de acordo com as nossas próprias normas, e, portanto, em considerar a suas