Antropologia
Desde os primórdios nossos mais antigos ancestrais, os homo sapiens, viviam em úmidas cavernas, fosse par obter proteção conjunta ou para tornar a caça mais fácil, o fato é que mesmo sem saberem possuíam vínculos sociais uns com os outros, vínculos estes que séculos mais tarde se tornariam a sociedade que conhecemos hoje.
Far-se-á saber que todo processo de mudança é vagaroso, e grandes transformações não surgem de um dia para o outro. No entanto, quando grandes transformações acontecem a todo instante de forma a dificultar a construção da identidade do indivíduo. Como exemplo da Revolução Industrial, onde a forma de vida pacato, em prol do trabalho manual é repentinamente trocado pela vida nas fábricas. O sistema de trabalho passa a ser coletivo e os laços entre as pessoas se estreitam, pois agora cada um depende do outro na divisão de tarefas de forma a ser obtido o produto final.
Após a Revolução Industrial rapidamente o mundo passa por outra grande mutação, talvez a mais complexa vista até então, conhecida como globalização. Tal fenômeno teve ênfase no final do século XIX com a queda do muro de Berlim, que trouxe mudanças em todos os âmbitos, entre eles o social.
Com o advento da globalização, a tecnologia da informação e a nova concepção de sociedade estabelecida pela pós- modernidade remete a reflexão acerca da identidade do sujeito inserido neste contexto, no qual as mudanças são rápidas, repentinas e constantes, impactando na dificuldade da construção de sua identidade (M.C.G. Molina,2014).
Com o advento da tecnologia pessoas que conheciam apenas o seu meio social passa a conhecer outras sociedades, pessoas do mundo inteiro. Informações chegam a todo o momento e o que antes era restrito a determinado local passa a ser de interesse global. Um grande emaranhado de informações, exportações e migrações passa a conectar o mundo todo como uma teia, ou melhor, como uma grande