Antropologia
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: Antropologia
ALUNO: Jadson Ramos e Sousa
LAPLANTINE, François. Aprendendo Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2007.
O CAMPO E A ABORDAGEM ANTROPOLÓGICOS (pp. 13 – 33). Introdução.
A introdução – O campo e a abordagem antropológicos – está dividida em três tópicos: “O estudo do homem inteiro”, “O estudo do homem em sua diversidade” e “Dificuldades” e serão abordados detalhadamente adiante. Laplantine afirma que apenas no final do século XVIII instituiu-se como objeto de conhecimento científico. Dessa forma então, aplicando-se os métodos até então utilizados nas áreas de física e biologia, por exemplo, no próprio homem. Isso constituiu num rompimento histórico de como o homem era visto pelo próprio homem: através da mitologia, arte, teologia, filosfia etc. O homem passa de sujeito do conhecimento para o próprio objeto da ciência. Numa busca de legitimação dessa ciência emergente, a antropologia atribui seus objetos sendo as sociedades “primitivas”, em outras palavras, sociedades que paradoxais às europeias e norte-americanas. Laplantine desenvolve:
“As sociedades estudadas pelos primeiros antropólogos são sociedades longínquas às quais são atribuídas as seguintes características: sociedades de dimensões restritas; que tiveram poucos contatos com os grupos vizinhos; cuja tecnologia é pouco desenvolvida em relação à nossa; e nas quais há uma menor especialização das atividades e funções sociais. São também qualificadas de “simples”; em consequência, elas irão permitir a compreensão, como numa situação de laboratório, da organização ‘complexa de nossas próprias sociedades’.” (pp. 14 – 15) A antropologia então se apropria de um objeto de estudo específico - o estudo das populações não pertencentes à ocidental -. Porém, um impasse se posta: as “sociedades primitivas” estavam por desaparecer. Gradativamente estas eram inseridas na evolução social e por isso, a