Antropologia
A historicidade do homem vem acoplada a um histórico de saber e evolução. Nos primórdios o conhecimento subjetivo se sobressaia ao conhecimento objetivo. A antropologia abre espaço para uma discussão que finaliza reconstituir o passado cultural humano, entendendo e compreendendo as condições presente e projetando reflexões a respeito do ‘Evolucionismo’ a qual o homem foi submetido naturalmente.
Os povos primitivos baseavam-se no Eurocêntrismo, visão essa que abarca como elemento fundamental na constituição da sociedade moderna a Europa, juntamente com sua cultura, povo, língua, etc. Sendo necessariamente a protagonista da historicidade do homem.
Diversas teorias foram abrindo campo para a compreensão da humanidade. Dentre elas encontra-se a hipótese Monogeista, a qual a humanidade constitui uma espécie única, um caminho linear e finalista para o processo evolutivo. Já o Poligenismo é a hipótese segunda a qual a humanidade não tem uma origem comum, defendendo que as diferenças provinham essencialmente da existência de diferentes centros de criação.
Vários pensadores trouxeram suas teorias para a compreensão da humanidade. Lewis Henry Morgan buscava explicar o desenvolvimento cultural a partir do processo de difusão de elementos culturais de um sistema para outro, respondendo ao Evolucionismo. Já Rivers, Perry e Smith estudavam correntes migratórias, migrações culturais, cujo conceito era difusionista de áreas culturais: unidades geográficas identificadas como polos difusores de elementos culturais . objetivando não escalonar os sistemas culturais em estados primitivos e evoluídos Já Franz Boas apontava que cada cultura é uma unidade integrada, fruto de um desenvolvimento histórico peculiar. Boas criticava ainda o funcionalismo que vê