Antropologia
A razão, Como observamos no texto, para Aristóteles o homem é dotado de razão esta por sua vez denominada a faculdade de julgar. Em contrapartida, Descartes destaca que o homem é em sua essência, racional, atribuindo ainda adjetivos como a igualdade, bom senso e a citada razão. Veja:
Para Aristóteles, o homem é animal político (zoon politikón). E a razão é a faculdade que todo homem possui de julgar. Para Descartes, ele é, essencialmente, um animal racional, no inicio de seu discurso sobre o método, ele afirma a igualdade, de direito, do bom senso ou razão, ou seja, essa capacidade de bem julgar e de discernir o verdadeiro do falso.
O Método.Segundo o texto em análise, o bom método é aquele que nos permite conhecer o maior número possível de coisas e com isso com o menor número de regras. Descartes argumenta o seguinte:
Descartes pretende estabelecer um método universal, inspirado no rigor da matemática e no encadeamento racional. Para ele, o método é sempre matemático, na medida em que procura o ideal matemático, quer dizer, converter-se numa mathesis universalis: conhecimento completo e inteiramente dominado pela razão.
Para ele, o método divide-se em quatro etapas ou regras fundamentais, sendo elas: primeiro, a evidência, que dispõe sobre o fato de não ter dúvidas sobre a natureza de coisa alguma, evitando assim preconceitos e a precipitação; segundo, a análise que consiste em dividir em fatores que tornem possível a realização do mesmo; terceira, a síntese, que relativamente é ordenar meus pensamentos da seguinte forma os mais simples e fáceis primeiro e em seguida os mais complexos; e por fim a regra do desmembramento, que significa não omitir e enumerar o que for necessário.
Descartes classifica a intuição como um conhecimento direto e imediato, sendo esta a que permite aceitar algo como real e verdadeiro. Contudo como Descartes mesmo aponta necessitamos de raciocínio