Antropologia
ANTROLPLOGIA
Rudinei Hermínio da Silva
RESUMO DO CAPITULO 3 DO CADERNO
A realidade atual está em constantes transformações e segue em ritmo acelerado, consequências dos efeitos da globalização. E neste cenário globalizado as pessoas se deslocam com muita facilidade, levando consigo seus costumes e suas tradições.
A mistura de raças, credos, costumes é cenário de diferenças que precisam ser entendidas e vivenciadas com olhar antropológico. Todos esses fatores estão fortemente presentes na área educacional e geram questionamentos de como lidar a diversidade e pensar numa prática docente coerente com a realidade.
Historicamente a diferença tem sido tratada como algo discriminatório, tratar o ”outro” como inferior. Na educação não foi diferente, o diferente era tratado como alvo de discriminação, a regra era invisibilizá-lo. Nesse contexto, no primeiro momento, no contexto escolar optou-se por valorizar os iguais e negar a diferença entre os diferentes.
A visão etnocêntrica do professor é evidenciada quando o professor se aproxima de certos grupos e desconsidera outros. Essa forma de agir de pensar está evidente é reproduzida pelos alunos que dividem a turma em grupos.
Outro fator etnocêntrico que pode ser observado no âmbito escolar é a representatividade de disciplinas ligadas aos assuntos discriminatórios nos currículos escolares tomados pelo conceito de universalismo que reproduz um modelo civilizatório para todos os grupos humanos.
O professor precisa ficar atento às questões discriminatórias presentes nas relações escolares e trabalhar no sentido de conscientizar os alunos a entender e respeitar as diferenças. É no contexto multirracial, sem diferenças que o Brasil aparece nos livros didáticos, enfatizando a neutralização das diferenças culturais que acaba dificultando o combates aos preconceitos e ao racismo.
Não temos uma receita pronta, mas podemos pensar em algumas práticas que nos auxiliarão nessa tarefa.