Antropologia - O Caso dos Exploradores de Cavernas
Entende-se, por meio de estudos antropológicos, que a sociedade passou por três estágios de evolução, sendo um deles a selvageria, passando pela barbárie até o estagio de civilização.
Ao entrar na caverna, o grupo de espeólogos compartilhava um estado de civilização. Porem, após o desabamento das pedras e a obstrução das saídas, vários fatores fizeram com que o grupo mudasse de comportamento. Com a falta de alimento e a necessidade de sobrevivência, os exploradores passaram a apresentar características selvagens, necessárias devido à adaptação ao ambiente e situação em que se encontravam. A fase selvagem permite ao ser humano a prática de atos totalmente repreensíveis pelas sociedades civilizadas. No caso, os atos de homicídio e canibalismo, estes atos são consequências dos instintos de sobrevivência do ser humano, gerados pela situação. Essa ação foi praticada pelos exploradores, com objetivo apenas de alimentarem-se e manterem-se vivos. O grupo encontrava-se em uma situação de necessidade vital (fome).
Após a saída da caverna, o grupo voltou ao estado de civilização, pois não se encontrava mais em uma situação onde a vida dos integrantes do grupo estava sendo arriscada. O grupo foi julgado pelos seus atos praticados durante o período em que encontrava-se dentro da caverna, em estado selvagem com a necessidade de alimentar-se para sobreviver. O juiz que decretou a pena de morte para os exploradores sobreviventes visou apenas o crime cometido, não pensando de forma antropológica, avaliando a situação em que se encontrava o grupo e as necessidades dos mesmos.
FOOSTER, J.: “Quando Roger Wetmore foi morto, o grupo não se encontrava em um estado de sociedade civil e sim em um estado natural. Portanto, as leis impostas aos réus não devem ser as nossas e sim as apropriadas a eles.” (pág. 14-15).
TATTING, J.: “Com que autoridade nos transformamos em um tribunal da natureza? Se esses homens