antropologia e sociologia juridica

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1. O COSMOCENTRISMO

Podemos enfatizar um dos momentos mais importantes (claro, sem desprezar etapas anteriores), a mitologia grega, que surgiu na antigüidade através da qual os gregos procuraram dar explicação às interrogações que faziam a respeito do mundo que os cercava. Com o decorrer da evolução histórica, os desafios e problemas foram aumentando e os gregos não se contentaram apenas com as explicações mitológicas. Surge então a necessidade de uma explicação mais racional e sistematizada baseada nas investigação. Nasce então a filosofia enquanto uma nova forma de saber e de construção da verdade (daí o termo philosophia = philos: amigo, sophia: sabedoria, amigo da sabedoria). Com isso, as explicações passaram a ser baseadas não só na experiência sensível, mas também sob a luz da razão, donde a busca tinha como princípio as causas primeiras e a finalidade última das coisas. No entanto, não podemos perder de vista o fato de que os acontecimentos históricos estiveram intimamente ligados à maneira pela qual os homens viam o mundo e procuravam explicá-lo. Outro princípio que também não deve ser esquecido é o de que a história é produto do homem e que os fatos acontecem espontaneamente. Assim sendo, a antigüidade era caracterizada pelo cosmocentrismo, onde o centro da curiosidade dos homens era o cosmo (mundo). Como explicar o surgimento do universo? Os primeiros filósofos gregos conhecidos como pré-socráticos e filósofos da natureza demonstraram essa preocupação, bem como Parmênides e Heráclito, que discutiam a cerca do surgimento do universo dizendo que este era formado por quatro elementos: água, ar, fogo e terra. Por outro lado, Aristóteles também procurou dar uma explicação a essa interrogação através da metafísica (que significa ciência que se ocupa com tudo o que se encontra além do físico). Nessa explicação Aristóteles partiu do princípio da causalidade. Ou seja, tudo o que existe tem uma causa. Nada

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