Antropologia e Filosofia
Voltando a década de 50, quando vários programas foram criados para que as pessoas que viviam no campo, migrassem para as cidades, há um problema. Problema que se reflete nos dias de hoje quando olhamos para as periferias de grandes cidades. O que aconteceu foi a falta de planejamento para receber migrantes, que se intensificou com o rápido crescimento e desenvolvimento das cidades, o que nos revela hoje que esta bola de neve apenas cresceu, de acordo com os dados do IBGE de 2010, cerca de 11 milhões de pessoas, ou 6% da população do Brasil vivem em favelas, situadas principalmente na região sudeste.
É necessário ressaltar as condições dos indivíduos que moram em uma favela: São casas aglomeradas, sem segurança e a infraestrutura necessária, já que não possuem rede de esgoto, e convivem diariamente com exposição a doenças, não possuem hospitais devidamente adequados que possam atender a comunidade inteira, faltam escolas e o transporte é precário. Nesse ambiente, surgem poucas oportunidades para as pessoas inseridas neste contexto mudarem de vida.
Assim surgem Organizações Não-Governamentais para ajudar essas pessoas a se inserirem no contexto da cidade em que vivem. Elas trazem programas extensivos das escolas, oferecem cursos de capacitação, para no futuro, terem condições de obter renda com o que foi aprendido, oferecem alimento, hospedagem e até mesmo saúde aos que precisam, coisas que, em sua maioria, o governo não faz, mas que não transfere sua responsabilidade para tais organizações. As ONGs desempenham um papel importantíssimo na sociedade, principalmente nos dias de hoje, pois é grande o número pessoas que não possuem renda para levar uma vida justa, assim vemos que a globalização não é para todos. Um grande exemplo a ser usado é a ONG Meninos do Morumbi, que de acordo com o jornal Estadão (2009) já ajudou mais de 13 mil jovens de comunidades carentes, que tem a oportunidade de fazer aulas de canto, dança e