Antropologia social e cultural
A Antropologia Social e Cultural tem como objecto de estudo o homem e as sociedades humanas na sua vertente cultural. Este ramo da Antroplogia surgiu da divisão da antropologia física e da cultural formando uma bifurcação das mesmas, originando um estudo holístico da Humaninadade. Esta centra-se e desenvolve o seu estudo principalmente pela representação da palavra e/ou das imagens. A criação desta disciplina reflete em parte uma reacção contra a noção antigade oposição entre “Cultura” e “natureza”, segundo a qual os humanos vivem num estado natural. Os Antropólogos argumentam que a cultura é a “natureza humana”.
Ao longo do tempo, a Antropologia tem sofrido constantes mutações e/ou alterações. Mais concretamente e partindo para um campo mais prático, esta estuda as populações no seu ambiente próprio, não se guiando apenas por documentos escritos por outros, mas penetrando no ambiente, no “habitat” da população em estudo, e expõe as suas conclusões para o exterior mostrando a verdadeira “natureza” do seu objecto de estudo (“… a missão do antropólogo quando se desloca a uma outra cultura não consiste apenas em ‘penetrar’ nessa cultura e compreendê-la por dentro, como se fosse um nativo. A sua missão só se poderá dar por terminada quando ele tiver ‘saído’ da cultura e apresentado os resultados da sua aprendizagem cultural…”)1. Porém, esta ciência não foi sempre igual. Existem vários momentos de grande relevância que transformaram a Antropologia no que ela é hoje. Um dos mais importantes foi no final do século XIX e com o inicio, mais tarde, das primeiras grandes guerras, em que se dá por finalizada a ideia da diferença cultural e do evolucionismo e começa a teoria da diversidade cultural e do funcionalismo. Acaba-se com as comparações e passa-se para o relativismo (inductivo) em que as técnicas (“… su “técnica” o “método” y sosciene que la particularidad de la