Antropologia social ii - reflexão sobre o livro “segurança social – futuro hipotecado”, fernando ribeiro mendes
Reflexão sobre o livro “Segurança Social – Futuro Hipotecado”, Fernando Ribeiro Mendes.
Inicialmente o autor Fernando Ribeiro, depara-se com o problema social que surgiu em meados de 1960, este torna-se o tema principal para o autor escrever este livro. Na década de sessenta em Portugal, existiam certa de cento e vinte mil pensionistas, hoje em dia esse numero aumentou cerca de cinquenta vezes, o grande problema para a Segurança Social surge graças a este número, pois o número de contribuintes ativos apenas aumentou quatro vezes em relação a essa década.
Como é do conhecimento público, a Segurança Social é financiada pelo dinheiro que cada contribuinte desconta nos seus impostos, desta forma foi possível criar um órgão de apoio social, que permite que as reformas sejam pagas e distribuídas consoante o que cada um contribui através dos seus impostos. Vendo isto noutra perspetiva, vamos imaginar um Saco, onde por volta de oito ou nove milhões de Portugueses, contribuem durante toda a sua vida, de forma a ter uma reforma garantida quando se aposentarem.
Este fato torna-se preocupante, se existiram mais aposentados, logo tem de haver mais contribuinte para assegurar a reforma, o problema é que isto não acontece, o que leva a uma falência da Segurança Social. Basicamente, acaba por se estar a pagar algo que não há retorno. Isto leva a um medo geral, que é daqui a dez ou vinte anos, deixar de haver dinheiro para pagar aos aposentados. Este tornou-se então uma preocupação social, e isto acontece graças a diversos fatores, o principal é graças ao desenvolvimento na era moderna, foi possível perlongar a esperança média de vida. Este tornou-se o ponto fulcral nesta situação, levando a que todos os Países modernos passassem a ter uma grande preocupação com o dinheiro gasto nos aposentados.
A questão aqui acaba por ser esta, se hoje em dia as reformas já são miseravelmente baixas, daqui a vinte anos ou até menos se elas deixarem de existir