Antropologia Indigina
Aluna: Luciano Brandi
Disciplina: Antropologia indígena
No texto de Antônio Hilário Aguilera Urquiza, Levi Marques Pereira e José Henrique Prado, é possível compreender que durante a segunda metade do século XIX, a Antropologia assumiu um caráter de conhecimento autônomo, desenvolvendo métodos de pesquisa e suas bases de pensamento. Definiu ainda seu objeto de estudo: as sociedades consideradas “primitivas”, localizadas normalmente além das fronteiras européias ou estadunidenses.
Nesse período, os pesquisadores se utilizavam do seu próprio modo de viver como parâmetro para classificar uma sociedade como “simples”- normalmente comunidades oriundas de locais geograficamente distantes do observador, tratadas como exóticas e, em muitos casos, selvagens e atrasadas - ou “complexa”- sociedade da qual normalmente, o pesquisador fazia parte.
As primeiras pesquisas tinham como objetivo entender como é possível a existência de tantas culturas em diferentes graus de “evolução” a partir de uma unidade genética dos seres humanos. Com isso, haveria a possibilidade de se reconstituir a história do desenvolvimento das sociedades humanas (europeias principalmente).
Segundo os autores, a primeira grande corrente teórica da Antropologia foi a Evolucionista, representada na Inglaterra por Spencer, E. Taylor, James Frazer e Henry Maine, e nos Estados Unidos por Henry Morgan. De acordo com as teorias desenvolvidas pelos pesquisadores citados, os seres humanos são todos iguais, porém, encontram-se em diferentes graus de evolução. E que esta acontece de maneira linear, partindo do mais simples ao mais complexo, tendo como objetos de avaliação, elementos como a tecnologia, a religião e a organização social e política.
Na mesma época, surgiu uma outra corrente de pensamento que ficou conhecida como Difusionismo. Esta, contradisse o evolucionismo no sentido em que defendia que as culturas evoluem cada uma