Antropologia fiosófica
O objetivo da Antropologia Filosófica é desvendar o fundamento da existência do homem enquanto pessoa humana.
Tudo gira em torno da questão “o que é o homem?”. Essa pergunta é muito complexa de se responder pois o ser humano pode ser caracterizado por sua anatomia, por sua físiologia, e suas experiências sociais, quando se pergunta filosoficamente o que é pessoa humana, pergunta-se sobre sua existência, sua interioridade, sobre o fundamento ultimo do seu ser, fazer e pensar. A antropologia filosófica tenta responder essa necessidade de que o ser humano tem de interpretar a si mesmo.
Segundo Kant, existem dois tipos de filosofia, uma filosofia acadêmica e uma filosofia popular. A primeira se desenvolveu com os filósofos ao longo da história. A segunda, é a filosofia do homem comum, com os pés no chão. Ambas filosofias tem a mesma raiz em comum, o saber, que é uma disposição para a metafísica. Heidegger afirmou que a metafísica pertence a essência do homem. Todo ser humano é um animal metafísico, já que todo ser humano se pergunta, de um modo ou de outro, o sentido de sua existência e o valor que tem sua vida.
Seguindo a distinção Kantiana, também é preciso distinguir uma antropologia popular e uma antropologia filosófica. A primeira se expressa no homem comum. A segunda dispõe de instrumentos lógicos e ferramentas conceituais que permitem aos filósofos uma análise mais precisa e completa da questão. Ambos discursos respondem a uma única questão: a busca pela definição da natureza humana.
Ao longo da trajetória especulativa do saber o questionamento pelo homem não se resolve, mas adquire maior grandeza e profundidade. Bertrand Russell afirmava que a história da filosofia nada deve ser medida pelas respostas e sim pela profundidade das perguntas.
Em alguns tratados de antropologia filosófica, a capacidade de questionamento é a característica decisiva do homem. Pascal, caracteriza o