Antropologia filosófica
A Concepção de homem na Idade Média e a filosofia Cristã, pp. 43-64.
Como conta o texto que as civilizações da Antiguidade deram espaço a uma nova modalidade de organização social, onde o império romano dominava, porém as comunidades germânicas começaram a fazer invasões bárbaras, para a ruína das relações antigas, a partir de 480 d.C. As invasões eram organizadas de acordo com o comunismo primitivo e tinham uma divisão de estrutura social.
Com a intensificação deu início ao feudalismo, que se solidificou no final do século V nos países da Europa Ocidental e Oriental que caracteriza a economia da Idade Média. Criando uma nova relação de classes sociais (excluindo a ideia de escravidão).
No início o feudalismo era basicamente rural, onde a nobreza era proprietária de terras de amplos territórios campestres e o restante da população (camponeses) cultivavam e ocupavam essas terras. A produção era extraída dos camponeses através de uma relação “político-legal de coação”.Com isso o Estado feudal dissolveu –se em feudos autônomos.
Por sua vez a igreja católica não perdeu o poder pois fez se o “acompanhamento espiritual” com a conversão dos bárbaros e se desvinculou do Estado.
Aí surge a pergunta “O que é o homem?”.
O homem que se orientava pelas Sagradas Escrituras e pelas leis eclesiásticas era a concepção que imperava na cultura medieval. Esta cultura transforma-se deixando de ser o estudo do homem, passando a ser o estudo de Deus.
A filosofia pressupõe a religião, em santo Agostinho. Segundo a sua concepção filosófica, o conhecimento provém das escrituras e, para conhecê-las, é necessário ter fé, crer que elas dizem a verdade.
Cassirer comprova sua hipótese com a leitura de passagens como essas, em que Agostinho dirige-se a Deus: “A curiosidade parece ambicionar o estudo da ciência, quando só Vós é que conheceis tudo plenamente!” A ciência é vã diante da amplitude divina.
Quanto a