Antropologia Familia
A família e seus diferentes significados em diversas sociedades vêm para transformar a antropologia que havia tomado um rumo evolucionista.
Tendo como base o texto “A Família” de Liev-Strauss pode-se perceber que o conceito de família vai muito além dos laços sentimentais, e estabelecem uma estrutura determinante para cada sociedade.
A partir das diversas estruturas familiares em cada sociedade, foi encontrada uma regra universal entre elas, esta é a regra do encesto. É o que vai proporcionar a manutenção e a continuidade da sociedade, pois estipula como deve ser o casamento.
O modelo monogâmico que classificamos como civilizado, não é o único, nem o mais avançado. Para cada sociedade as formas de casamento podem variar entre monogamia, poliginia e poliandria, esses modelos são determinantes para as relações do poder, divisão do trabalho e da “economia” da tribo.
O Casamento
“Compreendemos agora por que é tão errado tentar explicar a família apenas em termos naturais de procriação, instintos maternais e sentimentos psicológicos entre o homem e a mulher e entre pais e filhos.” (Levi-Stauss, Claude- “Homem, Cultura e Sociedade”-1956)
O conceito de família ao passar dos anos se acostumou à moralidade cristã, ou seja, um padrão que nem todas as famílias podem alcançar ou talvez nem queiram alcançar. Alguns consideram o casamento como um contrato e outros o vêem apenas como uma forma de poder fazer sexo sem ser condenado ao inferno, em muitos povos o casamento não tinha nada a ver com nenhum dos dois, ele era necessário somente para manter a estrutura social de uma tribo ou sociedade, por conta te terem uma divisão sexual no trabalho, era muito difícil um homem sobreviver sem uma mulher e vice e versa. Tal como o casamento, a divisão do trabalho também resulta de uma ordem social onde cada um tem o seu lugar predestinado.
Da mesma forma que a divisão de trabalho em um casamento provoca a dependência mútua entre os sexos, também os compele a se