Antropologia ecobarreira

722 palavras 3 páginas
Antropologia

Análise sociológica, historicista sobre Ecobarreiras

Flaviane Pereira Da Luz

Ibirité, 2015
Ecobarreiras e a segregação social

O crescimento desordenado das favelas na cidade levou, em 2009, ao anúncio, por parte da prefeitura, de ecolimites que construisse muros, marcos de cimento e trilhos com cabos de aço para restringir o avanço do processo de construção desordenado e proteger áreas verdes. O primeiro muro iria dos maciços da Pedra Branca, na Zona Oeste, ao da Tijuca, com extensão de 15 quilômetros. O mesmo seria feito em comunidades da Zona Sul, em especial nas áreas de confluência com matas, entre elas, Rocinha e Vidigal. Entende-se o projeto e a questão da conscientização ambiental, preservação do meio ambiente principalmente por se tratar de áreas próximas às matas preservadas. Esse crescimento desenfreado, sem atendimento adequado, sem saneamento básico tem um grande impacto ambiental. Mas fazendo uma análise de como essas pessoas chegaram á esse determinado local podemos voltar um pouco atrás, levando em consideração que a maioria da população das favelas são negros podemos ir ao ponto da escravidão, após o abolição da escravatura os negros ganharam liberdade mas se viram obrigados a migrar para áreas mais afastadas e criando por eles mesmos as suas próprias sociedades criando assim as favelas. Olhando em volta da maioria das favelas podemos ver áreas nobres e grandes clubes também nos limites dessas matas, mas a ecobarreira foi construída protegendo á mata da favela.
A população das favelas são frutos de uma segregação social sofrida através dos anos após a urbanização, tendo essa divisão entre a burguesia e os “favelados” já houve um período no qual queriam a retirada das pessoas dessas áreas onde foram construídas às favelas que habitavam espaços não urbanizados que posteriormente foram definidas como áreas de proteção ambiental, mesmo antes da implantação das ecobarreiras.
Diversos são os

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