Antropocentrismo
Se opondo a ideia do teocentrismo (que defendia que Deus deve ser o centro do pensamento e das ações do homem), nasceu o antropocentrismo, uma ideia onde se defende que o homem deve estar no centro das ações, da cultura, da história e da filosofia – o homem como o centro dos cosmos. O antropocentrismo foi a principal ideia do humanismo renascentista, que visava uma nova época, se afastando cada vez mais da Idade Média. Os renascentistas defensores do antropocentrismo “pregavam” a razão, o homem e a matéria. Queriam também ver o prazer desvencilhar-se do rótulo de “pecado”, rompendo paradigmas característicos da era anterior. O antropocentrismo veio, enfim, romper com os costumes da Idade Média e seu teocentrismo conservador.
Os filósofos humanistas
A filosofia recuperava sua força após o fim da idade das trevas, e seus filósofos acompanhavam. Posteriormente ao início do renascentismo, as preocupações desses filósofos giravam em torno dos seguintes temas:
• O homem
• A sociedade
• A natureza
Opondo-se à sociedade apática filosoficamente da Idade Média, os filósofos renascentistas exploravam suas próprias mentes, buscando problematizar a realidade ao máximo. Outra grande característica deles foi a valorização da ciência, que viu no renascimento a oportunidade de começar a se desenvolver em grandes passos, já que os renascentistas defendiam-na, juntamente com a razão. Para eles, tudo poderia ser explicado pela razão e/ou pela ciência. Além da ciência, a arte e a literatura também ganharam notoriedade, já que o Renascimento valorizava as evoluções das mesmas.
O antropocentrismo só valorizava ainda mais as mudanças proporcionadas pelo renascimento, já que o homem era colocado em primeiro plano e suas ações agora rendiam mais frutos, mais conhecimento e uma sociedade buscando melhoras.
Alguns nomes mais conhecidos de renascentistas defensores do antropocentrismo são: Nicolau Maquiavel, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e René