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Prof.: Marcelo Natividade

Vespertino

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Antropologia I
Izabela Feffer
João Pedro Cravinhos
João Pedro Barbosa
João Vitor Correa

Questão 1:
Franz Boas iniciou seus estudos em antropologia durante um período em que a corrente científica do evolucionismo cultural protagonizava em tais pesquisas, e foi um dos responsáveis por romper com a mesma, introduzindo uma nova mentalidade ao estudar o comportamento humano. Para os evolucionistas, a ideia de cultura era dada como única e singular dentre a humanidade, podendo variar em escalas de evolução lineares. Boas, no entanto, não acreditava na unicidade de uma cultura, e sim em sua pluralidade, vendo-a como tudo aquilo que resulta da produção da diferença, das divergentes tradições, ou seja, afirmava a existência de diversas culturas, sendo estas enxergadas a partir de sua totalidade e por meio de uma metodologia relativista, que buscaria compreender as sociedades a partir das respectivas lógicas que as regem.
Na época, o evolucionismo cultural sustentava e legitimava as noções deterministas que se tinham sobre os chamados estágios evolutivos, ou seja, sociedades eram julgadas a partir das condições que lhes foram impostas pela natureza e biologia.
Boas negou a ideia em questão, estabelecendo uma certa autonomia em relação ao fenômeno cultural, rompendo com a relação de dependência na qual fatores biológicos, meio ambiente e patrimônio financeiro eram determinantes do desenvolvimento social.
O determinismo geográfico, por exemplo, pôde ser refutado devido a sua incapacidade de explicar as grandes divergências culturais entre sociedades desenvolvidas em regiões extremamente semelhantes. Já o determinismo biológico negava o livre arbítrio dos homens, justificando suas ações e vontades como resultado de uma composição biológica, o que foi também contestado pelo antropólogo.

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Questão 2:
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A partir da abordagem feita no texto, que visa mostrar a limitação do método comparativo, e apresentar as vantagens do uso