antonio parreiras
Nascido em Niterói no dia 20 de janeiro de 1860, Antônio Diogo da Silva Parreiras surpreendeu seus pais ao demonstrar o talento e o grande interesse com a arte desde muito cedo. Após ser aluno de professores particulares e desenvolver seu talento, o jovem ingressou na Academia Imperial de Belas Artes, o grande centro de estudo e trabalho dos artistas do Império Brasileiro, quando tinha 22 anos de idade. Permaneceu, então, no Rio de Janeiro de 1882 até 1884, pois abandonou o curso regular na Academia para se dedicar às aulas do curso livre do professor e pintor alemão Georg Grimm. Mais tarde, contudo, foi a vez de seu próprio mestre partir em viagens pelo interior do Brasil em busca das paisagens que gostava de retratar. Nesse momento, já em 1885, Antônio Parreiras ficou sem professor e dedicou-se ao estudo de maneira autodidata.
Antônio Parreiras, que revelou seu dom para arte desde cedo, mostrar-se-ia apaixonado e um destacado pintor de paisagens. Seu objeto preferido de representação foi um dos motivos pelos quais abandonou a Academia Imperial de Belas Artes e prosseguiu seus estudos com Georg Grimm, internacionalmente reconhecido por retratar paisagens de forma brilhante. Após três anos de estudo autodidata, Antônio Parreiras partiu para a Itália e estudou na Accademia di Belle Arti di Venezia, onde aperfeiçoou suas técnicas. Por lá conseguiu se destacar e popularizar seu nome no meio artístico. Quando regressou ao Brasil, apenas dois anos depois, muita coisa havia mudado e mudaria também a vida de Antônio Parreiras. Na época de sua partida, 1888, o Brasil ainda era um Império regido por Dom Pedro II que estava se desligando da tradicional mão-de-obra escrava. O principal centro de artes do Brasil era a Academia Imperial de Belas Artes. Mas, quando regressou, em 1890, as macrocaracterísticas políticas já haviam sido todas alteradas. O país