Antonia
A EAD no Brasil iniciou-se no início do século passado com cursos por correspondência, primeiramente na cidade do Rio de Janeiro, em que eram ofertados cursos de idiomas, utilizando como material didático apostilas de caráter instrucional enviadas via correio. Percebemos que, ao longo dos anos, a EAD evoluiu, podendo ser caracterizada de acordo com os recursos tecnológicos utilizados, sendo possível diferenciar gerações. A televisão contribuiu para o aumento do oferecimento de cursos na modalidade a distância. A possibilidade da transmissão de imagem e som por meio da tecnologia da TV foi, sem dúvida, uma inovação na área educacional.
Em 1978, a fundação Roberto Marinho, inicia as transmissões do Telecurso de 2º grau, voltado para preparação para exames supletivos. O projeto Conquista, inaugurado em 1979, produzia telenovelas para ensino supletivo de 5ª a 8ª série do 1º grau e alfabetização de adultos, livros de apoio complementavam o material televisivo; no mesmo ano o Programa de Alfabetização Funcional (PAF/TV) visou à alfabetização de adultos com o uso de multimeios.
A televisão foi um marco da EAD nos anos 80 no Brasil, especialmente com os telecursos de primeiro e segundo graus, que foram transmitidos em mais de 40 emissoras. Em 1996, surgiu o Telecurso 2000, um programa educacional a distância dirigido a jovens e adultos que pretendiam cursar os Ensinos Fundamental e Médio. Já em 1981, o Telecurso de 1º grau foi lançado pela fundação Roberto Marinho e seu conteúdo voltado para o supletivo de 5ª a 8ª a séries; e em 1985 referida fundação lançou o novo Telecurso de 2º grau, produzindo 900 teleaulas e 500 programas de rádio; e por volta de 1994, surge o Telecurso 2000 1º e 2º graus, com materiais de consulta e de apoio ao ensino em salas para atendimento presencial a alunos, assistidos por monitor especializado.
A metodologia e os materiais do Telecurso (livros e DVDs) proporcionam a inclusão de