Antologia poética
Linguagem Literária da
Modernidade
A linguagem da modernidade na literatura em língua portuguesa
O Modernismo, movimento literário brasileiro, surge com o intuito de renovar a idéia de literatura e de escritor; este último trazendo em si o desejo de expressar-se livremente, rompendo com padrões e privilegiando temas como a realidade brasileira com uma crítica radical às instituições já ultrapassadas, ineficazes e incompetentes.
Percebe-se que nessa fase, ainda não havia um desejo intenso, uma consciência dessa classe da sua situação de oprimido ou da necessidade de transformação. Esse fato viria acontecer só na segunda fase do movimento, década de 30, em que o mundo inteiro passa por revolução de caráter social e econômico. Nessa fase o movimento modernista passa a ser visto por alguns críticos sobre duas óticas: A estética e a social (ideológica).
Mudanças iriam opor-se aos movimentos anteriores, buscando mostrar os pontos que levaram o projeto estético e o social, a se distanciarem (rompimento com a linguagem bacharelesca, idealizaste), ou a convergirem (a consciência ideológica da oligarquia rural instalada no poder), afirmando que a década de 30 do modernismo é a mais politizada, pois se preocupa mais com os problemas sociais enfatizando o “projeto ideológico”. Esse projeto ideológico que marcou o modernismo brasileiro nas décadas de 20 e 30 serviu para a tomada de consciência do nosso atraso econômico.
Essa tensão provocada pelo projeto estético e ideológico modernista alavancou críticas quanto à grande carga de atitude que era preciso eliminar-se para obter o equilíbrio e a boa realização das obras literárias desse período. Esses conflitos acabaram por afastar das obras literárias grande parte da realidade da nova estética, desviando assim a consciência para a função social da literatura, o que veio provocar o desviou e a dissolução da estética modernista. Do ponto de vista socioeconômico, houve entre nós um exuberante