Antirretrovirais
Departamento de Fisiologia e Farmacologia
Faculdade de Enfermagem
Trabalho Acadêmico
Antirretrovirais
Ediléia Leal
Evelyn Santos
Fernanda Landskron Pfeifer
Fernando Machado Costa
Helena Molina
Marluci de Ávila Ferreira
Milena Oliveira do Espírito Santo
Ruama Costa
Prof. Marysabel Pinto Telis Silveira
Pelotas, 2014.
1. Introdução
A sigla AIDS, do inglês Acquired Imumune Deficiency Syndrome, identifica um processo viral que ataca o sistema imunológico humano e destrói as células que defendem o organismo contra infecções (BRASIL, 2004).
Descoberta no inicio da década de 80, a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é causada pela infecção pelo HIV e já não representa sinônimo de letalidade. Muitos estudos foram realizados para compreender melhor a doença e promover o desenvolvimento terapêutico (MAGALHÃES, 2011).
O Brasil é o país mais afetado pela AIDS na América Latina, com um terço de todos os casos, sendo que 60% são associados ao contato sexual, o restante se distribui entre usuários de drogas e pessoas que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados (DOURADO et al. 2006).
O agente etiológico dessa patologia é o vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), um retrovírus de RNA, que utiliza a enzima transcriptase reversa para multiplicar-se, esse vírus tem como “alvo” o sistema imunológico do paciente acometido, causando-lhe assim, déficit imunitário. A transmissão desse vírus se dá através do contato sexual, sanguíneo (transfusões, uso de drogas), vertical e ocupacional. A prevenção ao vírus HIV, transmitido nas relações sexuais, se dá exclusivamente a partir do uso de preservativos femininos ou masculinos nessas relações; já a transmissão sanguínea pode ser prevenida a partir do controle de qualidade dos bancos de sangue e técnicas de redução de danos, informações e troca de seringas aos usuários de drogas; a transmissão vertical tem sua prevenção através