Antiparkisonianos e antipisicoticos
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Atividade de Farmacologia(ANTIPARKINSONIANOS E ANTIPSICÓTICOS)
Aluna – Rayanne Nunes da Silva
1. Qual a explicação neuroquímica para a doença de Parkinson?
R= O parkinsionismo trata-se de uma doença progressiva e incapacitante, na qual se observa perdas de neurônios pigmentados na substância negra, com diminuição da dopamina. O corpo estirado é rico em acetilcolina e dopamina. A acetilcolina tem efeito excitatório enquanto a dopamina é inibitória. Os sistemas do parkinsionismo resultam do desequilíbrio entre esses dois sistemas. É uma doença neuro-degenerativa que apresenta comprometimento principalmente dos glângios da base, especificamente do sistema dopaminérgico nigroestrial, que contém 80% da dopamina presente no cérebro. A dopamina é um neurotransmissor dos neurônios da substância negra. A diminuição desse neurotransmissor é subjacente as manifestações do parkinsionismo. Parkinsionismo pode ocorrer com efeito colateral de outras drogas que possuem a capacidade de alterar a ação da dopamina nos gânglios da base. Como por exemplo, os antipsicóticos que bloqueiam os receptores pós-sinápticos da dopamina que causam sintomas semelhantes a doença de Parkinson e também a reserpina que produz síndrome parkinsoniana alterando a ação da dopamina nos neurônios pré-sinápticos.
2. Explique por que na terapia antiparkinsoniana é feita a associação entre levodopa e benserazida.
R= A dopamina não atravesssa a barreira hematoencefálica, sendo necessário a administrar os seu precursor, a levodopa, para que ela atravesse a barreira sendo descarboxilada pela ação da enzima dopa descarboxilase, transformando-se em dopamina no sitema nervoso central. Com isso, restauram-se as reservas desse neurotransmissor que estavam acabadas. A levodopa é convertida em dopamina nos neurônios nigroestriais. Com exceção dos pacientes alérgicos à carbidopa e à benserazida, a levodopa deve ser administrada sempre em associação com esses inibidores da descarboxilase, que não atravessa