Antineoplásicos
Aluna Fernanda Magna Ribeiro
1. Atividade final:
Discussão sobre uma publicação da mídia referente a câncer.
Alho: Prevenção e Combate Ao Câncer
Achei bem interessante as reportagens que afirmavam que o alho seria um ótimo anticancerígeno pesquisei mais a fundo e elegi para confrontamento de informações a reportagem "Alho: Prevenção e Combate Ao Câncer" publicado por Libertas, e o artigo
"Molecular Mechanisms and Targets of Cancer Chemoprevention by Garlic-derived
Bioactive Compound Diallyl Trisulfide" de Marie Lue Antony and Shivendra V. Singh.
Inicialmente a reportagem aborda o alho como um milagroso medicamento para inúmeros males do corpo humano, com destaque para o câncer. O que abre brecha para se duvidar de tudo que o autor afirma. Entretanto, a partir da literatura científica percebe-se que o princípio ativo do alho já apresenta estudos sugestivos, e por vezes conclusivos, de inúmeros efeitos do alho, sendo os principais: os efeitos anticancerígenos (pela inibição do desenvolvimento de câncer, incluindo potenciação de desintoxicação substância cancerígena, a parada do ciclo celular, indução de apoptose, supressão da sinalização oncogênica, e inibição da angiogênese); efeitos cardiovasculares; e antimicrobianos.
É interessante notar que na reportagem o autor cita como princípio ativo do alho a alicina. A alicina, segundo a literatura científica, é um composto crucial para o potencial anticancerígeno, entretanto a substância trisulfide diallyl (DATS), um produto da ação da enzima alinase no seu substrato (alicina), é a substancia de escolha em inúmeras pesquisas para estudar os possíveis efeitos anticancerígenos do alho. Dessa forma, a reportagem poderia ter utilizado a DATS como princípio ativo. Percebi porém que, apesar da reportagem não citar a sustância em evidência na literatura, a indicação de picar ou macerar o alho fresco condiz com o que os artigos recomendam.
O processamento de alho