Antigona

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DIREITO

BRUNA DA SILVA FUHRMANN

ANTÍGONA

Blumenau
2014

BRUNA DA SILVA FUHRMANN

ANTÍGONA
A questão da desobediência civil no mundo antigo e no mundo atual

Trabalho realizado na disciplina de Sociologia Jurídica, orientado pela Profº Darlei de Andrade Dulesko, sala D-307.

Blumenau
2014
Gênero
Antígona era uma mulher que se encontrava à frente de seu tempo, que não tinha medo em infringir normas ditadas pelo rei a favor de saciar os seus deveres morais, com isso conceder ao seu irmão Polonice suas honras fúnebres. Enfim o que podemos dizer dessa mulher é que era uma mulher de muita coragem e fibra, mas com isso acabou entregando sua vida quando desobedeceu a vontade do rei para honrar a memória de sua própria família.
Antígone devido sua tamanha coragem era destaque entre as mulheres, pois em uma época onde as mulheres não tinham voz, uma procurar seus direitos, suas vontades era algo surpreendentemente para todos, com isso teve grande laço com começo do feminismo.

Em geral, nós a vemos como uma heroína que enfrenta sozinha o tirano, defendendo a liberdade (tão cara ao indivíduo moderno) em nome das leis divinas inalienáveis. Nós a admiramos por ter-se insurgido contra regras arbitrárias que contrariam o direito natural da família e por defender a consciência religiosa contra a o pressão do Estado. Esta visão tem sua razão de ser, mas ela corre o risco de tornar-se um clichê, um mito moderno, uma projeção repetitiva de nossos sonhos, por isto, convém volta, sempre de novo, ao texto original, ao “quebra-cabeça” das incríveis ironias trágicas de Sófocles. (Pg. 12 Kathrin Rosenfield)

“Antígona uma santa que sacrifica pela família e pelo dever religioso”. (Pg. 13 KATHRIN, 2002)