Antigo testamento

Deuteronômio ou debarim é o livro dos discursos, conhecido também como livro da segunda lei, apresenta-se como narrativas da morte de Moises e como o 1º dia do mês 11, do ano 40 após a saída do Egito. Conhecido também como livro da aliança fazendo referencia ao livro de Êxodo 20, como uma espécie de contrato de lealdade entre o povo e Deus.
Complexo o seu processo de formação deuteronômio é um livro relativamente pouco estudado. Isso se explica, em parte, pelas dificuldades em estabelecer com clareza sua origem. Apesar das divergências entre os teóricos há diversas teses sua sobre seu surgimento uns dizem que sua formação se deu pela união de textos de origens diferentes assim como suas leis podem ter partidos de coleções distintas que se mesclaram.
Deuteronômio em outro estágio de seu processo de formação, após a morte do rei Josias. O Deuteronômio é agora formulado para ser novamente uma constituição do povo israelita, após o fim do exílio na Babilônia. Ele é concebido como uma espécie de projeto de reconstrução do povo de Israel, o que lhe confere basicamente sua forma e conteúdo atuais.
Sua literatura se divide em textos narrativos, legais, poéticos, em maior parte aparecem às leis que estão na parte central do livro as narrativas no inicio e no final. Utiliza-se de discurso repetitivo, retórico, persuasivo, escrito em forma de prosa artística, as prescrições da lei não tem cunho autoritário, por esse motivo são acompanhados de reflexões e exortações afins de que o povo as cumprisse. Os contextos históricos serviram para a formação e as modificações do texto deuteronomista, assim como as leis se modificaram de acordo com o tempo e a conjuntura em que viviam. Com os achados de Qumrã, foram solucionados os problemas de ajustes e desenvolvimento jurídicos que permaneciam abertos na redação do Pentateuco, porém este não adquiriu aceitação canônica.
Em seu conteúdo consiste, sobretudo, nas leis alusivas à liturgia do povo de Israel, também voltadas para a