antigo testamento
O autor começa trazendo uma reflexão sobre a adoração e fazendo demonstração dos sacrifícios feitos pelos antigos. Criando uma linha de raciocínio e ideia sobre a adoração praticada no antigo testamento.
A adoração parece ser tão antiga quanto a raça humana. Os primeiros capítulos de Gênesis narram sacrifícios oferecidos por Caim, Abel e Noé. Os sacrifícios de Caim e Abel provavelmente foram resposta de gratidão a Deus.
Adoração é um fenômeno universal. Isso tem sido confirmado pela história das religiões. O ser humano, em virtude de sua humanidade, é convidado a louvar pelo próprio processo de viver: ele não pode levar uma vida plenamente humana sem atos de celebração
.O conceito de adoração dos salmistas era teocêntrico, não antropocêntrico. Sustentavam que nada na terra era digno se não estivesse na relação apropriada com o Criador do universo, o Doador da vida, Mestre, Juiz e Salvador. Adorar é atribuir o maior valor a Deus. Se alguém adora a Deus por medo do inferno ou pela esperança do céu, confere ao inferno ou ao céu maior valor do que o valor a Deus, e assim eles se tornam objeto da adoração. A palavra inglesa traduzida por “adoração” – “worship” – tem uma ênfase um pouco diferente das palavras do AT, que significam “adoração”. Ela dá ênfase a um juízo de valor por parte do adorador, característico da interiorização de ideias ocidental. Os termos hebraicos descrevem uma ação ao Santo. O AT frequentemente chama a Deus de “o Santo de Israel” e afirma que Ele está “com” ou “no meio do” seu povo.
A partir daqui o autor começa a trazer os termos da adoração, seu foco é mostrar o significado original empregado nos textos referentes à adoração no intuito de conceituar a adoração. Estas descritas abaixo:
“Santo” – qadosh – destaca que Deus é outro, transcendente, inacessível, misterioso, inatingível. Mas Ele é chamado “o Santo de Israel no meio (qereb) de ti”. Estar na presença de Deus era uma experiência tremenda, até aterradora. Ela