Antigo regime e revolução inglesa
A nobreza e o clero constituíam estamentos privilegiados, pois seus membros estavam dispensados do trabalho, não tinham que pagar tributos, julgados por tribunais especiais e ocupavam os cargos mais elevados do Estado. O terceiro estado não desfrutava de privilégios: eram geralmente excluídos das decisões políticas, cabendo-lhes apenas trabalhar e pagar tributos. As sociedades do Antigo Regime estabeleciam, juridicamente a desigualdade entre as pessoas, a lei não era igual para todos porque os seres humanos não eram considerados iguais.
Absolutismo – a autoridade do rei tornou-se a fonte suprema dos poderes do Estado. Muitos teóricos elaboraram argumentos que justificavam o absolutismo.
Filósofo Thomas Hobbes (obra Leviatã) – compara o Estado a um monstro poderoso criado para acabar com a desordem e insegurança da sociedade. Segundo Hobbes nas sociedades primitivas, “o homem era o lobo do próprio homem”, vivendo em constantes guerras e matanças, cada qual lutando pela sua sobrevivência e olhando para seus interesses individuais. Solução: estabelecer um “contrato social” no qual cada um deveria renunciar à sua liberdade em favor de um governo absoluto, capaz de garantir a ordem , a direção e a segurança do convívio social.
Bispo Jacques Bossuet – grande defensor da monarquia absolutista e cristã. Dizia que o rei era predestinado por Deus para governar, e seu poder, sendo de origem divina, era absoluto. O rei estava acima de todos os súditos e não precisava justificar a ninguém suas atitudes e ordens – somente Deus poderia julgá-las.
Inglaterra - a partir do século XVII o absolutismo monárquico foi combatido pelos grupos sociais que, representados pelo parlamento desejavam limitar o poder do rei e atender a seus interesses políticos e socioeconômicos.
A monarquia absolutista inglesa – teve início com o rei Henrique VII, fundador da dinastia dos Tudor. Durante o século XVI esta governou a Inglaterra de forma absoluta,