Antigo Oriente Próximo
O termo do latim tardio constellātiō pode ser traduzido como "conjunto de estrelas". O termo foi inicialmente usado na astrologia, para asterismos que supostamente exerciam influência, atestados por Amiano Marcelino (século IV). No inglês médio, o termo foi usado a partir do século XIV, também na astrologia, para conjunções de planetas. O sentido astronômico moderno de "área da esfera celeste em torno de um asterismo específico" data da metade do século XVI.
O uso coloquial não distingue os sentidos de "asterismo" e "área em torno de um asterismo". O sentido moderno do termo usado na astronomia refere-se às constelações mais como segmentos semelhantes a grades na esfera celeste, enquanto o termo para padrão de estrelas é asterismo.
Por exemplo, o asterismo conhecido como Grande Carro corresponde às sete estrelas mais brilhantes da maior constelação da UAI, que é a Ursa Major.
História[editar]
A atual lista de 88 constelações reconhecida pela UAI desde 1922 baseia-se nas 48 relacionadas por Ptolomeu no seu Almagesto, no século II.1 2 O catálogo de Ptolomeu é relatado por Eudoxo de Cnido, um astrônomo grego do século IV a.C. que introduziu a antiga astronomia babilônica na cultura helenística. Das 48 constelações listadas por Ptolomeu, trinta têm uma história bem mais antiga, remontando pelo menos ao final da Idade do Bronze. Isto se dá, em particular, para as constelações do zodíaco.
Antigo Oriente Próximo[editar]
Os mais antigos catálogos de estrelas e constelações são da antiga astronomia babilônica, iniciando-se na Idade do Bronze média. Os numerosos nomes sumérios nesses catálogos sugerem que eles se baseiam em antigas, mas não atestadas, tradições sumérias da Idade do Bronze inicial. O zodíaco clássico é produto de uma revisão do antigo sistema babilônico na posterior astronomia neo-babilônica (século VI a.C.).
O conhecimento do zodíaco neo-babilônico está também refletido na Bíblia Hebraica. E. W. Bullinger interpretou as