Antigamente

Lembra-se? De quando, para falar com alguém que estava longe era necessário papel e lápis? Da emoção e expectativa que lhe tomava conta desde o momento em que colocava a carta, que lhe custara tanto trabalho, tempo e dedicação, na caixa de correio até ter outra em mãos? Lembra-se de olhar todos os dias a correspondência esperando ansiosamente a mesma coisa: uma resposta? Bons tempos.

Não que a vida fosse mais simples, mas as relações eram. Mais próximas, ao menos. Tinham mais emoção. Bons ou ruins, os sentimentos eram puros. Essa pode até ser a opinião de um romântico nostálgico, mas, como dizia Aristóteles, “o homem é um ser sociável” e sempre teve a necessidade natural de pertencer a um grupo social, de comunicar-se. Por isso, é natural também que os meios de comunicação venham evoluindo junto com o homem.

A globalização foi e é muito importante para a quebra de preconceitos e a integração do indivíduo à sociedade, fazendo com que ele participe dela. Isso ajuda a incluir as pessoas num mesmo meio.

As vantagens da tecnologia da comunicação são inúmeras. Existe, hoje, uma facilidade muito grande de acesso a essas redes. Temos a internet como exemplo, que é uma rápida via de informação, tem custo razoavelmente acessível, permite uma integração muito ampla de culturas, divulga produtos e ideias, possibilita uma maior integração entre as pessoas por meio das redes sociais e salas de bate-papo, apresenta uma enorme facilidade às relações internacionais e de trabalho, etc.

Porém, como todas as coisas, também tem desvantagens. As redes sociais, apesar de estreitar vínculos, acabam criando uma falsa idéia de relação. É muito fácil simplesmente “deletar” uma pessoa do seu perfil se ela já não o agrada. E esse tipo de coisa acaba isolando as pessoas cada vez mais, desviando sua atenção do que realmente se passa ao seu redor. O indivíduo se fecha no seu mundo para proteger o personagem que criou para si e expôs na rede.

Voltando ao exemplo da internet, é