antigamente
São diversas as desigualdades existentes na sociedade brasileira. Uma das mais evidentes refere-se às relações de gênero, menos relacionada à questão econômica e mais ao ponto de vista cultural e social, constituindo, a partir daí, as representações sociais sobre a participação da mulher dentro de espaços variados.
Um dos fatos mais marcantes na sociedade brasileira, foi que, é cada vez maior o espaço da mulher no campo do trabalho. Em razão do avanço e crescimento da industrialização no Brasil, ocorreram a transformação da estrutura produtiva, o contínuo processo de urbanização e a redução das taxas de fecundidade nas famílias, proporcionando a inclusão das mulheres no mercado de trabalho.
Uma constatação recorrente é a de que, independente do gênero, a pessoa com maior nível de escolaridade tem mais chances e oportunidades de inclusão no mercado de trabalho. Conforme estudo recente verifica-se, que a mulher tem tido uma inserção maior no mercado de trabalho. Constata-se, uma significativa melhora entre as diferenças salariais quando comparadas ao sexo masculino.
O trabalho não remunerado da mulher, especialmente o realizado no âmbito familiar, não é contabilizado por sistema estatístico e não possui valorização social, embora contribuam significativamente com a renda familiar e venha crescendo.
Com os países se tornando mais ricos, as mulheres teriam um acesso maior à educação, e empregos que exigissem força bruta se tornariam menos importantes. No entanto as mulheres estão concentradas nos setores de comunicações, vendas e administração pública, incluindo educação e saúde. Isso é verdade independentemente da renda nacional, mas a principal razão para as mulheres permanecerem em empregos de remuneração menor, segundo o banco mundial, é o fato de elas não controlarem seu próprio tempo. Tendo de que cuidar das tarefas domestica e cuidar de seus filhos.