Antibióticos
Ao longo do curso da evolução da humanidade muitas descobertas científicas constituíram-se como verdadeiras revoluções nos âmbitos médico e social devido às profundas modificações acarretadas à sociedade e vida humanas. A partir dessas transformações inerentes ao progresso da espécie humana e do conhecimento produzido pela mesma, é inevitável fazer comparações quanto às condições do antes e o depois de o homem, através do uso da razão, ter alcançado feitos determinantes para sua sobrevivência e sucesso no planeta Terra.
Antes da descoberta dos antibióticos, a humanidade era constantemente acometida por doenças infecciosas, as quais, muitas vezes, provocava a morte. Devido a este e a outros fatores a expectativa e a qualidade de vida das pessoas eram baixas, visto que não havia tratamentos eficientes na cura de numerosas enfermidades e pouca se sabia dos mecanismos de ação dos agentes causadores das mesmas. As pequenas descobertas, mas de enorme significância, a respeito dos artifícios que regem a vida humana e de outros seres vivos, especialmente microrganismos, permitiram o acúmulo do conhecimento imprescindível para o avanço da ciência médica. Como resultado, atualmente tem-se dados contrastantes com os da era antes das grandes descobertas e invenções responsáveis pela drástica diminuição da mortalidade humana, promoção de significativas melhorias na qualidade de vida e consequentemente elevada expectativa de vida da população mundial.
O uso de antibióticos ocorreu em 1940, na época, o vocábulo definia substâncias produzidas por organismos vivos capazes de cessar o crescimento bacteriano e em muitos casos evitar a morte do paciente. Hoje, com a produção de antibióticos sintéticos, dar-se preferência ao uso do termo antimicrobiano, o qual abrange tanto os medicamentos oriundos de seres vivos como aqueles sintetizados em laboratório.
Os antimicrobianos são um dos avanços terapêuticos mais relevantes de todos os tempos, constituindo grupo